segunda-feira, 15 de abril de 2013

MEMBRO: ANA STOPPA


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ANA STOPPA
anamstoppa@hotmail.com
São Paulo - SP
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ANA MARIA STOPPA, natural de Santo André/SP.
 Advogada atuante nas áreas cível e trabalhista, Pós-Graduada em Direito e Processo do Trabalho, PUC/SP, Conferencista, Escritora - Autora das Obras “ Diagnóstico”,( Poemas, 1989), “O Silêncio dos Porta-Retratos,(2012). Participou das Antologias; Poesias Encantadas II, 2011, “Música, Prosa e Verso, 2011”, 1. Lugar no Concurso de Literatura Infantil, Secretaria de Educação e Cultura de Barueri/SP,1991).


Publica nos sites: www.anastoppa.prosaeverso.net, UOL Pensador, www.scrivere.info .
Dentre as premiações agraciada com as láureas:
 " Título Mulher de Ação - 2011 ",
 " Mulher de Ação - 2008" REFEMA – Rede Feminina de Combate ao Câncer - Mauá/SP,
“Reconhecimento pelos serviços prestados em prol da Democracia, da Liberdade e da Justiça - OAB 81. Subseção Mauá/SP,(1998) - Lei Municipal. 2732/96 Câmara Municipal de Mauá/SP",
Título Paul Harris recebido do Rotary Club São Caetano do Sul – Leste – 1991,
 “Medalha de Valor Mérito Comunitário Tobias de Aguiar” –Divisão Polícia Comunitária, Direitos Humanos, pelos relevantes serviços prestados,(2012),”
 “Honra ao Mérito” recebida da OAB Mauá/SP 2012, como Ambientalista face à projetos desenvolvidos para o Meio Ambiente junto à Comunidade Escolar do Município.
Participação na Sociedade
 Diretora de Cultura e Eventos da  81. Subseção da OAB - Mauá/SP 2010/2012, 2013/2015.
Diretora Jurídica da REFEMA - Rede Voluntária Feminina de Combate ao Câncer de Mauá, 2012/2013.
 Secretária Executiva do  Conselho do Meio Ambiente do Município de Mauá/SP, 2011/2013.

Carreira Literária

Primeiro lugar no I Concurso de Literatura Infantil - Serviço Municipal de Educação e Cultura de Barueri/SP, em
fevereiro de 1991, com a obra Lelé, O Navegador dos Sonhos.

O primeiro livro, Diagnóstico, teve duas edições publicadas
– Poemas de cunho Social lançado pelo Rotary Club São Caetano do Sul Leste, cuja renda foi totalmente revertida para o projeto do Rotary Internacional em prol da Campanha Pólio Plus – erradicação
da paralisia infantil.

Atuou na produção cartilhas educativas  para a Secretaria de
Cultura de Mauá, 1989/90.

Dentre elas, Sanurbino Ensina Como Manter a Cidade Limpa,
com tiragem de 120.000 exemplares distribuídos entre todas as escolas públicas do município, com foco na preservação do meio ambiente e a conscientização para manter a cidade limpa.

No mesmo ano fez as cartilhas A Importância dos Mananciais
e Saúde e Higiene Bucal.


Em 2010, retomou as escritas e, desde então, vem publicando
literatura infantil e outros gêneros - mais de 2.000 textos em sites,

Lançou o segundo livro “O Silêncio dos Porta-Retratos” em 30.05.2012, Editora Alley, Livraria Saraiva do Shopping Plaza
em Santo André.

Participou da  22. Bienal Internacional do Livro de São Paulo,
Textos publicados na Antologia Nossa História, Nossos Autores ( 10.08.2012), comemorativa ao 30. Aniversário da Editora Scorteci.

Titular da Cadeira n. 43 Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro, dez/12.
Acadêmica – Academia de Letras de Fortaleza/CE, jan/13.
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Pense e Viva a Vida!
Teu semblante no espelho
Tua vida agitada
Teus compromissos infinitos
Tua agenda apertada
Teu sorriso arquivado
Teus abraços anulados
Tua alta soma bancária
Teu infinito vazio
Tuas noites mal dormidas
Teu prantear em silêncio
Tua chama apagada
Teus olhos embaçados
Tua tristeza acumulada
Teu ser no esquecimento
Tua alma de cimento
Vire a mesa, viva a vida
Veja que a luz existe
Vibre na simplicidade
Vislumbre a fraternidade
Voe na esperança
Vocalize uma canção
Vivencie uma paixão
Viver é simples,
Viaje nos sonhos
Viva, ame, vibre!
(Ana Stoppa)

Caminhos da Felicidade

Caminhando pelas ruas dou de cara com a esperança
Altiva caminha no povo sempre em busca do novo
Mais adiante em outra quadra encontro a felicidade
Meio triste diz baixinho ninguém a quer de verdade


A ganância e a inveja se juntam ao rude egoísmo.
Ficam assim de mãos dadas vazios na mesma calçada
Espreitam as tolas almas que pensam ser imortais
Dilapidam os sentimentos em nome de coisas banais

A preguiça vem calada bradando o valor do tédio
Fecha as escuras cortinas insere o viver em rotina
Enrola-se na comodidade de não ter o que sonhar
Vegeta em úmida vala para as emoções sepultar

A mesmice toma conta de quem na vida vegeta
Apaga o luminar dos sonhos vida que se segrega
Sair da areia movediça imposta pela insegurança
Faz renascer na alma a felicidade e a esperança

O negativismo é próprio de quem vive na sombra
Nos escombros da saudade de algo que nunca existiu
Acordar para a existência que passa a passos largos
Por isso bom é buscar algo mais que uns afagos

Acordar para a existência, ser determinado e sincero
Traçar os objetivos conquistar mais que a simplicidade
Encontrar a paz e o amor, a afeto e a solidariedade
Sem pretensões banais isto é existir de verdade
(Ana Stoppa)


Sorrisos
Sorrisos são estrelas que Deus empresta para as almas a fim de que elas possam iluminar quem os recebe! ( Ana Stoppa)


Na angústia da saudade
Nos momentos imprecisos
Crie coragem e mude
Deixe brotar um sorriso


Diante das portas cerradas
Das pessoas indiferentes
Faça toda a diferença
Sorria, siga em frente


Ao provar o sal das lágrimas
Impostas pelo existir
Não tenha receio supere
Permita sua alma sorrir


Quando partir um amor
Bobagem ficar chorando
Refaça os sonhos confiante
Mostre um sorriso radiante


Se a indiferença impera
E a gentileza é quimera
Não deixe de acreditar
Que um sorriso pode mudar


Sorrisos são como estrelas
Que iluminam quem os mostra
Para que viver de costas
Se ninguém vence a aposta


Vida curta, tempo breve
Não comportam a tristeza
Muito menos a realeza
Dos que vivem com frieza


Quem economiza sorrisos
Poupa para a solidão
Sorria, viver é canção
Que embala o coração!

(Ana Stoppa)

Almas Libertas

Doloroso sentimento subtrai o viver
Almas vagantes profundos mistérios
Plangentes gemidos cortam as noites
Tremem as tumbas, som dos açoites

Amores outrora na dor separados
Abraçados carregam flores mortas
Tristes cruzes, rosários desbotados
Impõem trevas aos afetos inacabados

Vagam almas desintegradas da vida
Encharcadas nas renúncias impostas
Prematuras partidas sem respostas

Além-vida metamorfose dos dejetos
Entrega silenciosa, sonhos e projetos
Almas desprendidas do mundo objeto.
(Ana Stoppa)

Literatura Infantil
Dona Joaninha Perdeu
Seu Casaquinho de Bolinhas

Dona Joaninha distraída esqueceu-se do casaco de bolinhas.

Quando viu estava sem a roupinha.

Voltou para a casinha apressada, abriu a gavetinha para procurar outra, pois precisava sair em busca dos alimentos.

Achou o casaquinho preto de bolinhas amarelas.

Não gostou!

Porém, não poderia sair daquele jeito sem casaquinho, vestiu o de bolinhas amarelas mesmo.

Pensou....assim que eu puder vou pintar estas seis bolinhas de vermelho.

Queria de todo jeito mudar a cor das seis bolinhas..

Foi pedir ajuda para a roseira encarnada - assim chamada em razão das lindas rosas vermelhas que brotavam mesmo sem ser primavera.

A roseira muito ocupada disse que nada poderia fazer.

Mesmo assim disse rapidamente para Dona Joaninha para procurar as frutas vermelhinhas extrair o suco e colorir as bolinhas na sonhada cor vermelha.

Dona Joaninha sem entender o pouco caso da roseira, seguiu pensativa.

Vendo-a cabisbaixa, o pé de jasmim muito educado prontificou-se ä fazer a listinha das frutas vermelhinhas.

Dona Joaninha é vegetariana, gosta de tudo natural – nada de comer insetos.

Adora as frutinhas que nascem semeadas pela Mãe Natureza, tais como guabiroba, amora, araçá e pitangas.

Gosta das folhas da erva cidreira – diz que são docinhas, das do hortelã e do manjericão estar por ser perfumadas e refrescantes.

Nada de comidinha congelada em sua casinha.

Todas as manhãs Dona Joaninha sai com suas amigas Dona Tita – a borboleta prateada e a Dona Bidú - a lagartixa, professora de boas maneiras.

Felizes saem a cantarolar até a hortinha de mini folhas cuidadas com zelo pelo Canário Zezo.

Justas colhem as folhinhas para as refeições do dia.

Em seguida passam no mini pomar para pegar as frutinhas para fazer sucos, geleias, bolos e doces.

Pegaram a lista das frutas que o educado pé de jasmim preparou para achar as frutas vermelhas.

Dona Tita foi logo dizendo o nome das frutas – morango, melancia, ameixa, uva rubi, romã.

Bidú, a lagartixa acrescentou – tem também o caqui, olha lá o mini pé carregadinho!

- Não!

Disse Dona Joaninha - não o caqui não é vermelho, ele é cor de laranja - como as laranjas, os mamões e algumas espécies de mangas e de melões.

Que legal! Disse a borboleta Tita.

Agora vamos nos lembrar das frutinhas amarelas.

Ah sim, disse educadamente Dona Bidú, as amarelas são maioria.

Aqui no mini pomar temos: melões, abacaxis, carambolas, pêssegos e bananas.

Dona Bidú - , disse a Dona Joaninha, estou vendo alguns pés de frutas na cor verde carregadinhos lá do lado esquerdo pertinho do Riacho Pombo.

Ah sim - também vejo disse Dona Bidú - são os pés de abacate, kiwi , uva Itália e limão.

Vou apanhar algumas frutinhas - Disse Dona Bidu, para fazer uma gostosa geleia, preciso de uns oito kiwis para a minha receita, disse.

Tita também resolveu fazer suco de frutas verdes – levou dois abacates.

Dona Joaninha colheu cinco limões para fazer uma gostosa limonada no seu cantinho do jardim.

Nada de azedo vai adoçar com o mel da abelhinha Gadelha.

Dona Joaninha pegou ainda cinco morangos  para com o suco pintar de vermelho as bolinhas do seu casaquinho.

Felizes com as primeiras frutas colhidas foram passear nas outras árvores do pomar, queriam as frutinhas para comer no café da manhã bem como no lanche da tarde.

As frutas são as vitaminas naturais, fazem bem para a saúde. Consumidas naturais assim maduras,  uma delícia!

Pensando nisso foram colher outras frutinhas para colocar na cestinha.

Dona Bidú apanhou dois morangos, um cacho de uva Itália e dois pêssegos, Ao todo cinco unidades. Juntou com oito kiwis. Na sua cestinha ficaram treze frutinhas.

Tita - a borboleta como tem uma família grande pegou mais - três limões, quatro laranjas, seis kiwis, uma manga, duas carambolas, dois pêssegos e um abacaxi, Ao todo dezenove unidades. Juntou com os dois abacates. Na sua cestinha ficaram vinte e uma frutinhas.

Nossa! Quantas frutas – disse Dona Bidú. Posso sentir o perfume delas.

Dona Joaninha, além dos cinco moranguinhos para pintar o casaquinho, apanhou duas carambolas, um abacate, uma manga, um melão, uma melancia e dois caquis, ao todo catorze unidades.Juntou com os cinco limões. Na sua cestinha ficaram dezenove frutinhas.

Antes de retornarem para suas casinhas descansaram um pouquinho debaixo da laranjeira saboreando morangos fresquinhos.

Em seguida, agradeceram ao Canário Zezo pela colheita, dizendo que no dia seguinte trariam as sementes para que fossem plantados novos pés de frutas, pois assim nunca faltariam no pomar.

Isso foi ideia de Dona Bidú, pois além de ser professora de boas maneiras no jardim, dedica duas horas por semana em um trabalho voluntário orientando os bichinhos para a preservação da natureza.

E o plantio das sementes é essencial, pois quando há o consumismo desenfreado, se não plantar novamente os frutos desaparecerão.

Já estavam saindo do pomar, quando o canário Zezo pediu um favorzinho para a Borboleta Tita.

Dona Tita, como a senhora sabe muito bem voar, lá no pé de manacá perto da colmeia da abelhinha Gadelha tem um ninho de bem-te-vis com cinco filhotes ao lado tem o do sabiá com três - acabaram de nascer.

A senhora, por favor, leva algumas frutinhas para as mamães pois estão muito ocupadas cuidando dos filhotes.

Sim, claro que levo - disse Dona Tita.

Zezo então separou uma cestinha com 2 laranjas, três morangos, uma banana e dois pêssegos, ao todo separou oito frutinhas madurinhas para Dona Tita Levar lá no alto do pé de manacá onde as mamães bem- te- vi e sabiá cuidavam dos filhotes, ao todo eram oito .

Foi recebida com alegria.

Para agradecer as mamães cantaram uma linda melodia.

Feliz por ter praticado a ajuda Tita voltou para a saída do pomar, onde suas amigas a esperava.

As três muito contentes com suas cestinhas de frutas e um maço de folhinhas verdes retornaram para o jardim – prepararam deliciosas comidinhas – tudo natural, fresquinho,muito bom para a saúde,

As comidinhas ficaram prontas perto do meio dia.
As três resolveram fazer uma refeição comunitária, estar com muito os amigos é sempre muito legal!

As amiguinhas trouxeram seus filhinhos, que muito educados sentara-me debaixo do pé de camélia para o banquete.

Dona Joaninha trouxe suas três filhinhas – Jojó, Jujú e Jaci.

Tita a borboleta trouxe as gêmeas Liz e Liza, o Remo, a Bela e o Jorginho – seus cinco filhinhos.

Dona Bidú trouxe seus quatro filhinhos – Verdinha, Lilí, Zuara e Sibele.

Os papais estavam todos no trabalho chegariam no anoitecer.

Nossa que mesa mais bonita!

Eu adoro este cantinho debaixo do pé de jasmim cheinho de gente, quer dizer de bichinhos – disse Dona Joaninhas.

Dona Bidú fez as contas - quatro filhotes seus, três da Dona Joaninha e cinco da Borboleta Tita, juntaram doze filhotes, mais as mamães - ao todo quinze para o banquete.

Felizes conversaram muito, cantaram e por fim comeram as deliciosas comidinhas naturais.

Terminado o banquete todos os filhotes ajudaram as mamães a organizar o lugar.

Os filhotes tinham ainda as tarefas escolares para terminar.

Enquanto as filhinhas faziam as tarefas Dona Joaninha foi até o jardim vizinho doar um pouco das frutinhas, pois aprendeu com Dona Bidú a dividir o alimento.

Voltou para a casinha, separou as sementes para no dia seguinte entregá-las ao canário Zezo, em seguida preparou uma sopinha de folhinhas frescas para o jantar.

Quando o papai chegou todos jantaram felizes.

Dona Joaninha arrumou as caminhas das três filhinhas, acendeu um vagalume para iluminar o cantinho do jardim, cobriu as três com uma cobertinha macia feita de pétalas de rosas muito perfumada.

Quando adormeceram Dona Joaninha pode enfim fazer o suco de morangos para pintar as seis bolinhas de seu casaquinho na cor vermelha.

Pintou com cuidado, feliz da vida com a nova cor da sua roupinha estendeu para secar.

Vestiu outro de bolinhas azuis até aquele ficar pronto.

Adormeceu ouvindo o canto dos grilos - feliz da vida porque conseguiu pintar de vermelho as seis bolinhas do seu casaquinho. (Ana Stoppa)




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