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O eu que duvida - ana maria bernardelli
Um dia ele perguntou à amada:
- Tu te conheces, meu amor?
- sim, conheço-me inteiramente!
- Como conheço a ti também!
- Mas se nem eu mesmo me conheço!
- Como conheces a mim? Será?
- Eu te conheço tal como o vento que me acaricia a face!
- Eu te conheço tal como as batidas de meu coração!
- Por que a dúvida? Por que andas inquieto?
- Não basta que eu te conheça por inteiro?
Não! Não basta! Quero conhecer a mim!
Por inteiro, porque só assim poderei
Conhecer-te!
Mas tenho medo!
Se eu te conhecer
E não gostar de mim?
Desconstruo-me?
Reconstruo-me?
Ou momentaneamente
Formo-me?
Como a realidade que aí está?
Indecifrável?
Um dia ele perguntou à amada:
- Tu te conheces, meu amor?
- sim, conheço-me inteiramente!
- Como conheço a ti também!
- Mas se nem eu mesmo me conheço!
- Como conheces a mim? Será?
- Eu te conheço tal como o vento que me acaricia a face!
- Eu te conheço tal como as batidas de meu coração!
- Por que a dúvida? Por que andas inquieto?
- Não basta que eu te conheça por inteiro?
Não! Não basta! Quero conhecer a mim!
Por inteiro, porque só assim poderei
Conhecer-te!
Mas tenho medo!
Se eu te conhecer
E não gostar de mim?
Desconstruo-me?
Reconstruo-me?
Ou momentaneamente
Formo-me?
Como a realidade que aí está?
Indecifrável?
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