sábado, 2 de novembro de 2013

MEMBRO:ROMÁRIO BARBOZA

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ROMÁRIO BARBOZA
Rio de Janeiro
romabarboza@gmail.com

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BIOGRAFIA
Consultor comercial atualmente na empresa DPCA consultoria e treinamento ,
estudante de Marketing
e de Gestão comercial. Embaixador da Paz do Cercle des Ambassadeurs de La
Paix - Suisse/França
Poeta, que escreve desde os 12 anos de idade com participação em várias
Antologias Literárias ,
dando inicio a sua carreira de Escritor.Premios RecebidosTroféu Carlos
Drummond Andrade  2013
Obras Editadas:
"Poesia viva não é criada, é expulsa." (2013); Antologias literárias:
Poetas falando de amor (2013); Brasil de A a Z (2013) ; Todo amor que houver
nesta vida (2008).
O beijo (2008),; Canta Brasil (2008),; Meu amor é você (2007); Inverno
aconchego das palavras (2007)
Amor sublime amor (2004),



A melhor forma de Sofrer



O sofrimento quando se desperta
Esmaga o coração e no intimo de um poeta,
É algo que ganha vida parece ter força
E faz de tudo para sair
Seja pelo coração ou pela janela da alma.
Só alcança uma paz temporária após o sofrimento escorrer pelas mãos
E cair no papel.
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O poeta sem a poesia, sem seus versos diários...
Ele padece.
É mesmo que uma linda flor colorida
Que vai perdendo sua cor aos poucos por falta de água.
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Talvez o único "ser" que enxerga felicidade no sofrimento.
Na solidão que machuca
Fica tranquilo ao relento.
Seus versos o consolam,
Fazendo alegria de um canto acabar com o tormento.
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Ele não pensa no seu verso
É o verso que pensa o poeta
E o mesmo que busca o caminho do papel
Salta de seu coração
Sem ter hora, lugar, ou forma definida.
Apenas ganha vida.
Todos nascem poetas, mais poucos deixam sair,
De seu interior a bela poesia.
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O poeta vive em dois mundos
Se a realidade sufoca a respiração da beleza simples
O canto dar cor e vivacidade aos mínimos detalhes
Onde se manifesta a beleza divina.
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O canto triste conforta o coração.
O canto de felicidade contagia e alimenta a alma.
Então posso dizer que o poeta sabe sofrer?
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Conversa entre amigos 2
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          Meu caro amigo, estou com um problema, mas não consigo achar
explicação, me encontro em um terrível sofrimento, entre o vazio da
realidade, e a alma sem alento.
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         Faço-me escravo de todos os acontecimentos de outrora, vivendo
todos os momentos intensos ou não, novamente. É praticamente viver o amor
duas vezes. Os sorrisos, os passeios, as viagens, os finais de semana, as
cartas, as massagens, as juras de amor... É ter todos esses e muitos outros
sendo repetidos constantemente, como se faz com filmes preferidos.* O pior é
ter que viver os momentos ruins, e o mais trágico deles, a separação. *
(como se fosse filmes da "sessão da tarde")
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        Eu levanto muralhas, com ferro, concreto e arame farpado, e o
inimigo constrói tuneis de memorias, e em segundos invade a "fortaleza" que
tenta proteger o pouco que restou. Sem levar em consideração que em alguns
momentos ele entra pela porta da frente, fato esse que é facilitado por um
traidor, eu mesmo. Deixando a defesa sem ação, atirando contra o próprio
peito, em ríspida reação.
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         Estou sendo inimigo de mim "mesmo", e o terreno de um país sem
população, já fora totalmente invadido, por projeções que minha mente
instala, com a mesma facilidade que se instala um software, e como meu
exercito se rendeu ao inimigo, na hora da instalação, um vírus fora
instalado.  As bandeiras brancas já foram hasteadas, mas a guerra continua
com ataques impiedosos.

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          Desculpa, caro amigo por ocupar seus pensamentos e o tempo com meu
questionamento, porém não sinto o que deveria sentir, não faço as escolhas
que deveria fazer e consequentemente fico a deriva em águas paradas,
esperando as correntezas chegarem, para designar o caminho que o meu
pensamento deve seguir. O problema é que muitas passam do meu lado, mas
somente uma me move, me maltrata, e me leva para águas passadas, me fazendo
percorrer o mesmo rio bem mais que duas vezes.
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O que será essa guerra de tortura? Já não sei o que admitir.
(Amor... Egoísmo... Ou saudade.)
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Palavras...
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de ordem, de direitos perdidos
de gritos sufocados, por um estado
palavras que saem da TV e ganham o poder
o poder de não dizer o que tem que ser dito.
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palavras venenosas como uma flor camuflada
que só nos mostra o espinho
quando chegamos perto para provar nosso amor
e não é pelo futebol é pela pátria.
que a muito se encontra entalada
de tantas injustiças, covardias, corrupções
de tantas, falsas...
palavras.

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