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SONIA TEREZINHA RIPOLL LOPES
Santa Catarina _ SCsegredomaior3@yahoo.com
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Biografia:
Sonia Terezinha Ripoll Lopes nasceu em Alegrete - RS, em 31 de julho de
1949. É graduada no Curso de Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de sua terra natal.
Obras: " A Quem Amo", em homenagem a seu filho, Cristiano Ripoll Lopes, em
2007, "Ainda Choro" em 2010, "Vida, Contos e Poemas", em 2011 e "O Castelo
de Verde Vale", em 2012. Organizou a obra "Academia de Letras de Palhoça-
Sua História", em 2013 e lançou a obra "Sonia Ripoll em Motes e Glosas".
Confeccionou o "Boletim Informativo Flor de Lis", juntamente com Milka
Plaza. Diretora de Relações Institucionais da ALP, em 2010, Presidente em
2011, reeleita em 2012. Fundadora e Vice-Presidente da Academia de Letras e
Artes do Brasil - Seccional de Palhoça. Dedica-se ao Teatro, onde apresenta
textos de sua autoria, tais como: "A Travessura de Xexé" e "O Aniversário de
Fifi"(infantis), "A Flor e O passarinho" (música e mímica), "Diálogo
Inseguro"(Comédia) e "Kiki Honesto"(Sátira). É fundadora e diretora do Grupo
Teatral Amor Cristiano (Teatro de Fantoches, bem como apresentações no
palco). Dedica-se, também, à música (teclado) e à pintura óleo sobre tela,
ilustrando suas obras e as expondo em eventos culturais. Participa de
eventos culturais em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura desse
Município.
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Em Tua Ausência
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E agora
O que faz meu coração
Em tua ausência?
Chora...
A lua não mais o consola.
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Madrugada fria,
Longe está a aurora
Perdeu-se nos confins
Da rua vazia,
Levando toda a alegria.
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Versos de saudade
Buscam na noite abrigo,
A mendigar afago...
Nostálgica cidade!
Cruel realidade.
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Olhos Azuis
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Procuro em outros olhares
Distantes e nem tão peculiares,
Mas semelhantes aos teus
Aquele celeste sem fim
Que ainda perdura em mim,
Contrariando aquele adeus.
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Esse azul que me encanta
Na saudade se agiganta,
Tingindo meu rumo incerto...
Tenho ciúme de tudo
Dos teus olhos, do teu mundo,
Perdida nesse deserto.
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Quem me dera mergulhar
No cristal do teu olhar,
Outra vez para a alegria
Mandar embora a saudade
Trazendo a felicidade,
Meu amor, como eu queria.
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Não há clarão mais brejeiro
Ou preciosidade mais linda,
Nem anil que se compare.
Por teus olhos feiticeiros,
Vagarei por toda a vida
Exclamando os meus pesares.
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Amor Traiçoeiro
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Amores que vêm e que vão
Às vezes deixam saudade,
Às vezes são duras farsas.
No templo do coração
Somente cabe a verdade,
Dispensa carícias esparsas.
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Levantes do sentimento
Que o lábio canta airoso,
Nem sempre são verdadeiros.
Traem a todo o momento
Lacrimante e pedregoso
É o caminho traiçoeiro.
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Meu coração transpassado
Pelo punhal da traição,
O troco soube lhe dar.
Também encontrou outro agrado
Deixou-o na solidão,
Final de quem não sabe amar.
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