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ELIENE APARECIDA
FERREIRA
CAÇU-GO
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Eliene
Aparecida Ferreira nasceu no município de Cachoeira Alta, no ano de 1972, no mês
de junho, em Goiás. Atualmente, mora em Caçu, mãe apaixonada de três filhos,
sendo sua progenitora Anny Karolinny e seus dois filhos, Hartur e Hyan, exerce a
nobre missão de professora. Está imortalizada na Alesg-Academia de Letras do
Extremo Sudoeste do Goiás e na ALB/Caçu-Academia de Letras do Brasil seccional
de Caçu, sendo ela presidente-fundadora desta instituição na cidade. Na
Associação Internacional de Poetas ocupa o cargo de Diretora de Eventos para
Goiás. Tem publicado no Jornal local de Caçu alguns poemas, e no site da
Associação tem publicado Artigo e poemas, e no ano de 2014 publico o livro de
poesias a Face da Hipocrisia e Outros Rostos.
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Anorexia
Pensamento soberbo
Envaidece o corpo
Entristece a mente.
Aprisiona o espírito
Em vida de lamúria.
Lamentação do célico
Ser insurrecionado
Tantas angústias!
Enfermiço de si.
Queria viver o êxtase
É inabilitado.
Lagrimas é a manifestação
Liberada
por este ser... Encarcerado!
Fracasso
do ser humano.
Mundo
individualizado
Corpo abdicado
Ser
combalido.
Barriga
Como estudar?
Se a barriga dói,
Rói – corrói – torce – retorce - contorce.
Como ter esperança?
Numa sociedade consumida
Pela corrupção
Pela desigualdade
Pelo preconceito.
Reação, retroação, repetição,
Ré...
Assim caminham os fomentos
Da elite intelectual.
Prato servido em bandeja
Para políticos demagogos.
Comer ou ser comida?
Como compreender letras
Estruturadas no alfabeto
Da exploração do mais fraco.
Como ver esperança
Se a justiça é cega!
Como aprender?
Se a barriga dói, corrói, torce,
retorce.
Libertação
Dor
que consome o âmago
Dor
que expande a alma.
Desesperança,
lamentação
Tumores
coléricos
Câncer
da humanidade.
Podridão
do ser mutatório
Languidez
morfética.
Navegante
de martírios internos
Ser
combatido
Desvalido
de morfina.
Dor
enraizada nas vísceras
Do
egoísmo humano.
Enrijece
o corpo
Na
última viagem terrestre
Transição
celestial
Moribundos
agonizantes
Do
perdão.
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