terça-feira, 23 de março de 2010

Cesar Moura

Psicose



Tece o louco a sua própria teia

Antes que goze o mal a sua amarga sensação

No obscuro de nossas mentes o demente insensível

Que hiberna dentro de nós.



Fujamos do apelo emocional assassino

Que em nada de belo apraz,

Sinto um gelo dorsal neste homem animal

Que mata sem dó...

Provocando o calafrio do terror

O psicótico no seu vil desamor irracional

Pela dor que alimenta este monstro perverso,

Não vejo estampado no rosto

E nem se quer no reflexo maldito

O seu gosto da morte a sangue frio.



Tenho medo da mente assassina

Do cão que encarna em mim

Não tenho certeza da nossa razão...

Pode ser ela a psicose da conduta escondida

Adormecida pela rígida consciência

Que faz esta diferença

Entre o certo e errado

Do bem e o mal.





Cesar Moura

Um comentário:

  1. Dela bela menina

    Mina de amor e paz

    Graça é favor imerecido

    Sinto-me agraciado por sua bondade

    Mesmo sem a merecer.



    Olhei o blog e fiquei emocionado,

    Muito obrigado!



    Cesar Moura

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