Mardilê Friedrich Fabre
Mardilê Friedrich Fabre, vive em São Leopoldo (RS). Bacharel e licenciada em Letras Neolatinas e especialista em Lógica e Metodologia Científica e Métodos e Técnicas de Ensino , lecionou em instituições de ensino das redes pública e particular . Faz parte da equipe de correção de redações do vestibular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. É revisora de textos , dedica-se ao voluntariado e organiza antologias . É consulesa da Associação Internacional dos Poetas del Mundo em São Leopoldo , membro do Grupo A.G.U.I.A. e do Portal do Poeta Brasileiro . Foi agraciada com vários méritos culturais, entre eles a Homenagem Lions Educação , pelo Lions Imigrante de São Leopoldo e o troféu Destaque Rua Grande 2011 em Cultura (Literatura ), prêmio outorgado todos os anos pela Revista Rua Grande de São Leopoldo a pessoas e empresas que se destacaram em várias áreas . Exerce a função de tesoureira de três associações . Participa de várias coletâneas . Escreveu os livros Literatura Gaúcha em Síntese , Poesia em gotas : haicais , tancas, fibhaikus e poetrix e Rumos da Poética no Século XXI e o audiolivro Segredos ... (CD de poesias recitadas e ilustradas).
Os dedos correm velozes
Nas teclas do negro piano .
Reavivem-me o desengano.
Os sóis em si poetizam,
Fás e rés se enredam em nó .
De longe , é quadro divino
Invade-me doce tristeza ,
Dos dias de encanto e beleza .
Invade-me doce tristeza .
Lembro os momentos de pureza
Do nosso encontro carinhoso .
Invade-me doce tristeza ,
Toma-me a solidão com crueza.
É sina um futuro brumoso .
A noite envolve-me com frieza .
Toma-me a solidão com crueza.
No escuro da mente , a incerteza
De sentimento poderoso .
Toma-me a solidão com crueza.
É sina um futuro brumoso .
O poeta e a poesia
Alimentados pela esperança
De não serem mais fantasias
E se transformarem em poesia ,
Salienta-se na penumbra a sombra do poeta ,
Perde a imaginação ,
Controlada, sufocada...
Acompanha-o na sua dilacerante solidão ,
Enviando-lhe seus raios argênteos ,
As emoções acorrentadas em seu âmago .
O poeta estremece
E move-se em câmara lenta
O poema que a mão despertada
Desnudando-lhe a alma inquieta.
Eternizando-se em versos ,
Mardilê Friedrich Fabre
São Leopoldo - RS - BrasiL - mardile@terra.com.br
Parabens Mardilê!
ResponderExcluirDesejo sucesso. Que poder contar com novas poesias de qualidade, de um novo membro.
J.Hilton
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=5170
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