sábado, 13 de outubro de 2012

MEMBRO: Nina Martini (Marilza Lemos Martini)


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Nina Martini (Marilza Lemos Martini)
nasceu em 10 de fevereiro de 1965, em Restinga Sêca/RS. Filha de Ilza de Lima Lemos e Heitor da Silva Lemos. Jornalista, Graduada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, de Cachoeira do Sul/RS; Pós-Graduada em Jornalismo Digital pela Faculdade Internacional de Curitiba/PR – FACINTER. Em 2011, conquistou o 2º Lugar, Categoria Cuento Adultos, no XXIII Concurso Bilingue do "Centro Hispanoamericano de Artes y Letras - CHADAYL" de Cuento corto y Poesía "Antonio Apa Lucas" (Categoria Adultos – Poesia), em Montevideo/Uruguay. Membro Acadêmico Efetivo e Secretária da Academia Regional de Artes e Letras Condorcet Aranha, de Restinga Sêca/RS, Cadeira Nº 04, Patronesse Cecília Meireles; Membro Efetivo da Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores, Balneário Camboriú/SC. Tem trabalhos e poemas publicados nos jornais de sua cidade natal. Participação na Antologia Poética Online “Poesia, Arte e Realidade!”, organizada por Ilda Maria Costa Brasil, postada no site da Liga dos Amigos do Portal CEN, Portugal. E-mail: nina2martini@yahoo.com.br
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Sem você

Sem você
A cama é fria
A vida vazia
Acaba a alegria.

Sem você
Meu prato preferido perde o sabor
O mundo não tem cor
Resta o dissabor.

Sem você
O sonho perde o encanto
O riso se transforma em pranto
Sobra o desencanto.

Sem você
O arco-íris é incolor
O sol não emana calor
Meu mundo vira filme de terror.

Sem você
Viver prá que amor?


SOLIDÃO

Solidão habita em mim
Medo, tristeza, mentiras, decepção
Arrependimento pelo que vivi
E deixei para trás.
Estou só, triste, perdida
Confusa demais para saber
Para onde ir
Igual barco a deriva no mar
Balanço de um lado para outro
Sem saber em que porto atracar.
Solidão castiga, machuca.
Coração dói
Tristeza infinita...
Na maré da vida
Luto sozinha para não me afogar.
Estendo a mão, não encontro a tua
Solidão devora, afoga, consome.
Grito teu nome, mas você não responde.


MOMENTO

Espero com uma ânsia quase incontida
Por outro momento de paixão
Quando nossas bocas se encontram
Nossas mãos se entrelaçam
E nossos corpos se enroscam
Quando meus olhos desvendam
Teu corpo nu.
Conheço e reconheço
Cada centímetro desse corpo
Que amo e me enlouquece.
Gosto do teu gosto, do teu cheiro
Das tuas mãos que passeiam
Pelas curvas do meu corpo
Mãos que me exploram,
aquecem, incendeiam
Quando acho que já escalei
O mais alto dos degraus do prazer
Tu me provas, me lambe, lambuza
Meu corpo se retesa e explode
Em espasmos loucos de puro êxtase
Nesse momento me sinto amada, desejada;
Nesse momento e em todos os outros
Sinto-me tua,
Mas só neste momento te sinto
Totalmente meu.

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