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ODONE ANTÔNIO SILVEIRA NEVES
é natural de Porto Alegre/RS; graduado em Letras: Português-Francês e Respectivas Literaturas e pós-graduado em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre em Teoria da Literatura, Pesquisa em Erico Verissimo, pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Fez estágios de Francês na Université Stendhal de Grenoble (l987) e, em Vichy, no Centre Auditive Visuel de Langues Modernes (200l), na França. Foi Professor de Português na Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porto Alegre, RS; na Feevale de Novo Hamburgo, RS, e no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, RS. Atualmente, leciona Francês e Literatura Brasileira nas Escolas Municipais: Ensino Médio - Emílio Meyer e Ensino Fundamental: Nossa Senhora de Fátima e Marcírio Goulart Loureiro. Faz parte da Diretoria da Casa do Poeta Rio-Grandense e é Presidente do Conselho Fiscal da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves. É detentor de inúmeros troféus, medalhas e diplomas, conquistados em certames literários nacionais e internacionais. Participa de inúmeras coletâneas e antologias cooperativadas nacionais e internacionais e, em 2009, lançou, pela Editora Alcance, Porto Alegre, RS, o seu primeiro livro: “A representação do Escritor em O resto é silêncio, de Erico Veríssimo”, obra em que enfatiza a beleza e a grandiosidade da literatura sul-rio-grandense através de importantes aspectos literários consolidados pela constante expressividade de suas palavras. Em agosto de 2012, recebeu “Troféu Carlos Drummond de Andrade”, em Itabira/MG. E-mail: odonen@gmail.com
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O HOMEM E AS ARTES...
Odone Antônio Silveira Neves
As artes influenciam-se
e são condicionadas
pelos mesmos fatores sociais;
estão impregnadas de significação.
O homem, através de suas criações,
desvenda o mundo e o próprio homem
para os outros homens,
a fim de que esses assumam
suas responsabilidades;
logo, sua presença no mundo
multiplica as relações,
proporcionando-lhe o encontro
com o seu saber, a sua vontade,
os seus projetos e a si mesmo.
Só existe arte por e para outrem.
FOTOGRAFAR É VER
Odone Antônio Silveira Neves
Ver em profundidade
Fotografar não é só luz
Fotografar é estar e ver
Aquilo que outros não veem
Por mais óbvio que seja...
Fotografar é pretensão de capturar
A luz
É esculpir a arte matéria
Fotografar é estancar o jorro do tempo
Que pulsa na artéria do homem
Fotografar é a humanística irreal
Paralelismo de universos
Feliz de quem sabe ver
PERDA DE IDENTIDADE
Odone Antônio Silveira Neves
A destruição da gênese
e a perda de sua identidade.
dá-se quando um fato
é contado com outra finalidade
como é o caso de textos não literários
e para agir diretamente sobre o real,
alheio a qualquer finalidade simbólica.
Há literatos preocupados
em unir a pessoa à obra.
Todavia, escrever é, através de
uma impessoalidade anterior,
atingir o ponto que só a escritura
age, e não o “eu”.
Com o passar do tempo,
o autor passou a ser visto
como o passado de seu livro,
colocando autor e livro
numa posição diferente.
Odone Antônio Silveira Neves
As artes influenciam-se
e são condicionadas
pelos mesmos fatores sociais;
estão impregnadas de significação.
O homem, através de suas criações,
desvenda o mundo e o próprio homem
para os outros homens,
a fim de que esses assumam
suas responsabilidades;
logo, sua presença no mundo
multiplica as relações,
proporcionando-lhe o encontro
com o seu saber, a sua vontade,
os seus projetos e a si mesmo.
Só existe arte por e para outrem.
FOTOGRAFAR É VER
Odone Antônio Silveira Neves
Ver em profundidade
Fotografar não é só luz
Fotografar é estar e ver
Aquilo que outros não veem
Por mais óbvio que seja...
Fotografar é pretensão de capturar
A luz
É esculpir a arte matéria
Fotografar é estancar o jorro do tempo
Que pulsa na artéria do homem
Fotografar é a humanística irreal
Paralelismo de universos
Feliz de quem sabe ver
PERDA DE IDENTIDADE
Odone Antônio Silveira Neves
A destruição da gênese
e a perda de sua identidade.
dá-se quando um fato
é contado com outra finalidade
como é o caso de textos não literários
e para agir diretamente sobre o real,
alheio a qualquer finalidade simbólica.
Há literatos preocupados
em unir a pessoa à obra.
Todavia, escrever é, através de
uma impessoalidade anterior,
atingir o ponto que só a escritura
age, e não o “eu”.
Com o passar do tempo,
o autor passou a ser visto
como o passado de seu livro,
colocando autor e livro
numa posição diferente.
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