sábado, 10 de novembro de 2012

Membro: Glaucio V. Cardoso

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Prof. Me. Glaucio V. Cardoso
Cialemarte - RJ.
http://glauciocardoso.blogspot.com
professorcardoso@gmail.com
Glaucio Varella Cardoso nasceu em 11 de novembro de 1976, natural de Mesquita, município da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, onde fez seus primeiros estudos e começou a trabalhar muito cedo.
Bacharelou-se em Letras, na habilitação Língua Portuguesa - Literatura Brasileira, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005.
Pela mesma instituição conquistou o grau de Mestre em Literatura Brasileira em 2009, apresentando a dissertação “Poesia Lida: Poesia Falada (Poesia, Performance e Recepção: Aspectos Teóricos e Práticos)”, sob a orientação do Prof. Dr. Ítalo Moriconi.
É ator teatral desde 1988, sendo atualmente o diretor geral da Cia. Leopoldo Machado de Arte Espírita (Cialemarte) na qual já escreveu e dirigiu diversas peças teatrais atuando também como ator nas mesmas.
É performer de poesia, sempre buscando novas maneiras de dizer versos alheios e eventualmente os próprios.
Membro da Associação Brasileira de Artistas Espíritas (Abrarte), na qual tem colaborado inclusive como organizador do periódico “Cadernos de Arte”.
É membro da Academia de Letras e Artes de Mesquita (ALAM), ocupando a cadeira nº 27, tendo como patrono o poeta Mário Quintana.
Em 2001 conquistou o Prêmio Deolindo Amorim, concedido pelo Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), ao participar do 1º Concurso de Monografias Espíritas das Mocidades Espíritas do Brasil, com o ensaio “Em defesa de um Teatro Espírita”.
Em 2011 publicou seu primeiro livro de poesias, Enquanto Clara dormia, com prefácio de João Prado.
Em 2012 publicou Sopros e outros poemas, com prefácio de Merlânio Maia.
Já publicou artigos e poemas em periódicos e antologias (em breve disponibilizaremos estes textos).
Ator, professor, poeta, ensaísta, dramaturgo. Se ele pudesse se definir em uma única palavra, esta seria “inquieto”.
Veja o currículo completo de Glaucio na plataforma Lattes clicando AQUI.

Meu nome
Eu sou o homem
Cantando sozinho na noite,
Sou a voz de quem clama no deserto,
Sou o deserto e o vento e a duna a desfazer-se.
Eu sou uma pergunta
Que não se fez,
Sou a indagação muda
Que não espera resposta.
Eu sou a resposta da pergunta não formulada,
A resposta indizível,
Inaudível,
Inútil,
Indispensável.

Eu sou as palavras que não foram caladas,
Eu sou as canções de cantáveis,
Eu sou estrelas mudas,
Sou riachos e mares,
Sou o sussurro de amor,
Sou os gritos de saudade,
Sou encontro e ausência,
Sou um coro de anjos,
Sou uma orquestra de pássaros,
Sou o corpo dançante,
Sou a alma brincante,
Sou o saber do profeta,
Sou o sonhar do filósofo.

Sou pedra e caminho,
Sou mundo e moinho,
Sou átomo,
Sou cosmo,
Macro e micro,
Tudo, todo e nada.
Eu sou você e sou outro.

Anjo,
Musa,
Duende,
Divino e satânico,
Olímpico, asgardiano,
Egípcio, xamânico e yorubana.

Sou alento,
Consolo,
Desconforto confortável,
Faço pensar e sentir,
Sentido vivenciado no sem sentido.
Eu acalanto os seres
Para despertá-los.

Estou em todos os lugares,
Momentos e movimentos.
Invisível e palpável,
Tenho a diafaneidade concreta
De simplesmente ser.

Os tolos me abandonam,
Mas me necessitam;
Os sábios me buscam
Sem que me compreendam
(e é por isso que me buscam).
Eu sirvo a quem me serve
E já vi todas as eras,
Falo em todas as línguas
Sem me limitar em nenhuma.
Sou a novidade eternamente renovada.

Eu sou a Poesia...
Glaucio Cardoso
19/10/12

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