domingo, 28 de julho de 2013

ESPECIAL 7 - SEMANA DO ESCRITOR

.

Porque Escrevo!
Junior Pereira Almeida


Hoje deixarei as palavras falarem por mim.
Coloco sentidos nos versos que vem do coração,
Pensamentos que trazem o passado e o futuro a minha mente.
É assim que expresso meus sentimentos.
Faço da vida uma verdadeira escola.
Com ela, levo meus poemas aos quatro cantos do mundo.
Escrevo porque amo.
Escrevo porque minha vida não tem sentido sem meus versos.
Escrevo porque é assim que demonstro meu amor por quem amo.
Escrevo porque os versos fazem parte do meu cotidiano.
Porém escrevo com simplicidade,
Às vezes escrevo com ousadia e criatividade.
Mas escrevo com a alma,
Escrevo para mim, para você, para todos que apreciam esta arte.
E hei de escrever enquanto vivo eu estiver,
Pois escreverei tudo o que penso, sinto e quero transmitir.


Vitória - ES
25/07/2013
Junior
.
.
A FALTA


            A gente sente falta de gente que nunca deixou nada. Mas a gente não sente falta do artista, pois o artista, quando parte, deixa sua obra e esta obra vai perpetuá-lo. Além da obra o artista também deixa saudade e é na saudade que a gente acaba sentindo falta.
            A falta que a gente sente foi muito bem explicada pelo artista quando ele cantava assim:
                        “Que falta eu sinto de um bem,
                        Que falta me faz um xodó,
                        Mas como eu não tenho ninguém,
                        Eu levo a vida assim tão só.
                        Eu só quero um amor,
                        Que acabe o meu sofrer,
                        Um xodó pra mim do meu jeito assim,
                        Que alegre o meu viver”.
Dominguinhos andava sempre sorrindo e quando cantava seus olhos brilhavam. Acho mesmo que sua sanfona e seu olhar eram o acompanhamento de sua música.
Cantor e compositor de vários sucessos, afilhado de Lua, sempre teve em suas letras aquele xodó gostoso do amor nordestino que se espalhou por todo o país.
Eu também sinto falta de um xodó, e levo a vida tão só que só um pensamento passa por minha mente, que é por fim ao meu sofrer.
Mas vida da gente deve continuar e já que “todo artista deve ir aonde o povo está” vamos seguir pelos bailes da vida, cantando e dançando o forró.
Ainda nesta semana recebi, lá do Pernambuco, terra de Dominguinhos, uma de suas mais lindas melodias chamada Amizade Sincera.
E contrariando o que disse há pouco, ah que falta vai me fazer teu xodó!
Ivan Jubert Guimarães -ivanjug@uol.com.br
http://pensamentoliberal.blog.uol.com.br/
24/07/2013     
.
.
OFÍCIO DE ESCRITOR

Lêda Selma


Ser escritor é, antes de tudo,
ser cúmplice de alguém
na construção de momentos
e na trajetória por caminhos
a serem desvendados.

É ser dono do destino,
da vida e da morte
de cada personagem.
Se poeta, afia a palavra
no gume da poesia.
Se não, molda a poesia
na argamassa da palavra.

Por vezes, prisioneiro,
por outras, libertário,
ora fonte,rio ou ponte,
permanece sempre inteiro,
mesmo fragmentado.
.
.



                              Literariamente, a vida!
                                       Carlos Lúcio Gontijo
    Ando meio cansado, desgastado pelo tempo que a tudo leva e consome. Incomoda-me a ignorância, sempre atrevida e agressora. Para descansar, desejo uma esteira de vime, feita com fibras de versos do poeta Bueno de Rivera, mineiro de Santo Antônio do Monte.
       Neste instante, ser-me-ia exponencial contar com um horizonte banhado na luz da sensualidade dos temas de Vinícius de Moraes. De bom alvitre, consolar-me-ia a aplicação de providencial argamassa nas paredes, pintadas com as cores da rica prosa brejeira de Guimarães Rosa.
       As janelas da minha casa podem ser em madeira de lei, ao mesmo tempo rija e suave, como texto de Machado de Assis. A porta descorada deve ser repintada com leves tons de voo, ao sabor de palavras de Clarice Lispector, magicamente misturadas à metafórica tinta pé no chão de Cecília Meireles.
     Vir-me-ia a calhar um teto na cor alinhavada no verdor de montanha, ao feitio de versos tecidos por Carlos Drummond de Andrade, para que eu possa rolar morro abaixo as pedras que atravancarem o caminho de liberdade dos meus sonhos, nos quais me cabe mergulhar de corpo inteiro e pessoalmente, sem os heterônimos de Fernando Pessoa.
      Para dar-me segurança, ergam muros em formato de ponte – segundo a natureza humana coletada pelo olhar escafandrista de Sigmund Freud, sob cuja lente reveladora nos é permitido assistir ao eclodir tanto de homens de abraço e afago quanto de seres humanos de desabraço e punhal nas mãos –, utilizando a engenharia filosófica de Dostoievsky e Tolstói, com majestosa vista voltada para o som do mestre Cartola, ensinando-nos os moinhos deste mundo, que é povoado de jardins repletos de Vênus de Milo, onde em tudo falta um pedaço, em meio a rostos perdidos nos espinhos de gigantescos cactos, tornando realidade a arte de Tarsila do Amaral, estendida no varal de nossos corpos, à espera de um verso concreto e lapidar de Ferreira Gullar, a descrever o apagar da chama da vida de cada um de nós.
       Carlos Lúcio Gontijo
       Poeta, escritor e jornalista
.
.

Hoje é Dia do Escritor.

Por que escrevo?
Por que essa necessidade imperiosa de me comunicar com você,
que não me conhece a não ser virtualmente?
             Por que tanta bondade ,em certos corações
e essa criação de um mundo, para ser dado
às pessoas que precisam de uma palavra.

Realmente, não o sei!
Por que faço Poemas que me saem do fundo d'alma e coração?
Por que escuto palavras que me entram de tal maneira que saem pelo
 teclado, abençoado, para me dar essa alegria da comunicação?
São tantos os porquês que me quedo a contemplar as pessoas que nada
fazem, por seu semelhante, a não ser julgá-lo, como se fossem juízes
 inexoráveis de suas vidas...

Hoje, sendo Dia do Escritor, pus-me a pensar nas pessoas
que estão do outro lado da telinha.

Sempre lhes quero bem.
Desejo-lhes o que houver de melhor, para suas vidas!

No meu cantinho, continuo ouvindo meus pássaros
que sobrevoam a minha abençoada casa.
As Borboletas que vêm me visitar e colher o pólen
que lhes dá sustento.
Os Beija-Flores que todos os dias aqui vêm,
e que já sabem que há recipientes,
onde bebem " Trill", pois substituí  o  açúcar,
 pois me disseram que lhes era prejudicial.
 Ainda não se acostumaram com essa mudança!
Vejam vocês...

Esses pássaros estranharam a sua nova bebida.
 E nós, como estranhamos as novas medidas impostas
as nossas vidas que nunca sabem o que vão enfrentar
 no dia de amanhã...

Mas uma coisa é certa:" O que não muda em mim , nem mudará,
é que sinto pelos meus amigos, poetas, internautas que me acessam e
é o " Amor" que me desejam sempre o melhor, na minha vida!

Por ser " Dia do Escritor", de repente saiu todo esse texto para nós!
Eu o fiz com carinho e colocarei uma música bem suave, para que possam
apreciá-la, e, sentir que ainda há beleza, em nossas vidas!

Um beijo terno e eterno para vocês!
De sua amiga
Eda Carneiro
.
.

DIA DO ESCRITOR
        Izabel Eri Camargo

Dourada vida
I nquieto saber
Alma amorosa
 Destemido ser
O lhar alvissareiro
 Entusiasta escrita
S ilencioso traçado
Conversa solitária
Reinventa revisa
Imagina sonhando
Talento expresso
Ondas de luz
Revive escritor...





                                                                                                         






 

Nenhum comentário:

Postar um comentário